quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


AIDS

A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus  da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la. 
Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.
Principais Sintomas da Aids
A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. Geralmente estes sintomas aparecem de 2 a 4 semanas após a infecção. São eles:
Febre
Calafrios
Dor de cabeça
Dor de garganta
Dores musculares
Manchas na pele
Gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha
Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas e outros sintomas, tais como:
Tuberculose
Pneumonia
Diarréia crônica
Alguns tipos de câncer, como o sarcoma de Kaposi e o linfoma
Candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo)
Emagrecimento
Em crianças, os sintomas da infecção pelo HIV podem ocorrer das seguintes formas:
Dificuldade para ganhar peso
Dificuldade na curva do crescimento
Problemas para andar
Atraso no desenvolvimento mental
Formas graves de otite, pneumonia e amigdalite

Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

Como usar a camisinha?

Masculina
Feminina

Tratamento

Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a AIDS já pode ser considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes.
Hoje existem modernos medicamentos para tratamento da AIDS e também das infecções oportunistas. Para o combate específico contra o HIV, são usadas drogas chamadas de anti-retrovirais. Tais drogas inibem o crescimento e a replicação do vírus.
O objetivo do tratamento é reduzir a carga viral, ou seja, reduzir a quantidade de HIV na corrente sanguínea. Geralmente são empregados mais de um tipo de anti-retroviral para conseguir o efeito desejado.
No Brasil, todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos anti-retrovirais. A boa adesão ao tratamento é condição indispensável para a prevenção e controle da doença, com efeitos positivos diretos na melhora da qualidade de vida da pessoa com HIV/AIDS.

Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
OBS: NÃO USE QUALQUER REMÉDIO SEM ANTES CONSULTAR UM MÉDICO, O REMÉDIO SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA PODE PIORAR A SITUAÇÃO.

Você sabia?
- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
http://www.suapesquisa.com/aids/ 

CONVIVENDO COM O DOENTE DE AIDS

    As pessoas que têm AIDS precisam de apoio e de cuidados. Segue algumas formas de como apoiar um amigo, colega ou alguém da família que tenha AIDS. É importante saber conviver com pacientes que tenham AIDS e observar algumas regras simples, mas importantes.
    As pessoas com o vírus da AIDS mas sem complicações da doença devem levar uma vida normal, inclusive trabalhar. Entretanto, essas pessoas não devem doar sangue nem manter relações sexuais sem camisinha.
As pessoas que têm a doença AIDS desenvolvida só devem ser afastadas de suas atividades normais quando seu estado físico assim o exigir.
Se você cuidar de um paciente com AIDS, solicite ao médico ou à equipe que o está assistindo, que o oriente a respeito dos cuidados que você deve adotar.
Os seus ferimentos e do doente devem ser mantidos cobertos com curativos impermeáveis.
Para evitar a transmissão de muitas doenças, como hepatite, conjuntivites, micoses etc., é importante que cada um tenha os seus objetos de uso pessoal: toalhas, alicates de unha, escovas de dentes. Não há problemas no uso de aparelhos comuns, como telefone, ferramentas, equipamentos de trabalho, máquinas de escrever ou máquinas de fábrica.
Pisos e locais infectados com sangue, vômitos etc. do doente devem ser desinfectados com água sanitária (Cândida, Q'Boa). Uma parte de água sanitária e 5 de água da torneira é o indicado. Roupas sujas com secreções devem ser lavadas em água quente. Em serviços de jardinagem não deixar de usar luvas. Lavar, nesse caso, as mãos. A pessoa que cuida de um paciente com o vírus da AIDS deve evitar contato com o doente se estiver com gripe ou outras doenças infecciosas.
Os doentes de AIDS precisam de apoio, amizade, explicações e novas informações. Apertar a mão, abraçar ou dar um beijo no rosto, não contamina ninguém. É importante o apoio para o doente. Fale com ele sempre que possível, pessoalmente ou por telefone. Ele se sente bem melhor quando tem com quem dividir suas emoções, sentimentos e necessidades. Leve-o a passeios e promova visitas de outras pessoas. Seja solidário.
http://www.aidsbrasil.com/convive.htm 

Teste da Aids para grávidas


Pré-natal: toda mulher grávida deve fazer o teste da AIDS. Esse exame é especialmente importante durante os meses de gestação, pois, em caso positivo para infecção da mãe, ela poderá receber um tratamento adequado e, na hora do parto, evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV. Se forem tomados todos os cuidados devidos, esse risco pode ser reduzido em até 67%.
A prevenção de uma transmissão vertical é feita pela mãe, sob orientação médica sempre, por meio do uso do AZT durante a gravidez e no momento do parto. O recém nascido também deve fazer uso desse mesmo medicamento por um período de 06 semanas.
A transmissão do HIV também pode acontecer durante a amamentação, através do leite materno. Portanto, o leite da mãe portadora do vírus HIV deve ser substituído por leite artificial ou leite humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras.
Uso de agulhas e seringas descartáveis: o risco de um usuário de droga injetável infectar-se pelo HIV está ligado à forma como a droga é utilizada: se houver compartilhamento de seringas e agulhas, esse risco é bem elevado. Por isso, há a recomendação da utilização de agulhas e seringas descartáveis.
http://www.bancodesaude.com.br/aids/prevencao-aids 

Aids na África


A AIDS é vista atualmente como uma ameaça ao continente africano, é uma tragédia sem previsões que assola grande parte dos países, pois diminui suas taxas de natalidade. 

A AIDS é uma doença contagiosa que pode ser adquirida através de relações sexuais sem uso de preservativos, transfusão de sangue, drogas injetáveis com agulhas usadas. Ainda sem cura, atinge milhões de pessoas na África Subsaariana, o problema é tão grave que de cada cinco mortos um é de decorrência da AIDS. 

Nos países Zâmbia e África do Sul, cerca de 20% de toda população adulta e jovem encontra-se contaminada com a doença, em Botsuana cerca de 39% da população entre 15 e 49 anos estão com a doença e em Lesoto e Zimbábue o percentual é de 20%, esses números são dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). 

O governo do Quênia, diante do flagelo provocado pela doença, sugeriu de forma ingênua que a população deixasse de fazer sexo por um período de dois anos. Segundo o governo esse tempo serviria para diminuir a expansão do vírus, já que entre a população de 30 milhões de habitantes 3 milhões estão infectados. 

O índice de pessoas contaminadas está crescendo, em 2001 aproximadamente 5,3 milhões pessoas contraíram a doença dos quais, segundo a OMS, menos de 1% realizaram o tratamento, o restante provavelmente morre sem saber sequer que tinha a doença.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: 
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/geografia/a-aids-na-africa.htm 
Dicas e referências úteis
Quantas vezes nos deparamos com situações que nos exigem posturas difíceis e mobilizadoras, nas quais nos esforçamos para dizer uma simples palavra que transmita um "significado humano à luta sobre-humana" contra o HIV/AIDS?
São muitas vezes dúvidas referentes aos cuidados básicos de saúde que exigem de cada pessoa uma resposta ou mesmo atitude prática em relação à situação colocada em xeque naquele momento. Essas atitudes vão desde a alimentação mais adequada frente a determinada infecção, aspectos emocionais até aos cuidados de enfermagem.
A fim de facilitar um pouco este dia-a-dia, apontaremos algumas dicas que dizem respeito ao melhor bem-estar das pessoas que estão sendo afetadas pelo HIV/AIDS.

Cuidados com a alimentação



A boa nutrição (alimentação) é importante para todos, mas para as pessoas vivendo com HIV é essencial. Uma pessoa bem nutrida é menos vulnerável a doenças, sendo ou não soropositiva. Tanto o HIV como a má alimentação podem causar danos ao sistema imunológico, afetando a capacidade do organismo de se defender de infecções.
Um dos componentes chave para o tratamento da infecção pelo HIV é uma alimentação nutritiva. Comer o suficiente e de modo equilibrado pode corrigir ou prevenir a perda de peso, melhorar a sensação de bem-estar e contribuir para a qualidade de vida. As pessoas desnutridas e infectadas pelo HIV, podem desenvolver sintomas de AIDS mais rapidamente que as bem nutridas.
Algumas pessoas gostam de tomar suplementos especiais ricos em energia e vitaminas, mas estes além de serem caros só devem ser usados sob a orientação de um nutricionista, pois muitas vezes são desnecessários.
Um dos aspectos importantes acerca dos alimentos a serem ingeridos, refere-se ao estado de saúde da pessoa em um dado momento e as propriedades e efeitos destes alimentos no organismo. Aí vão algumas informações:
Boca machucada (candidíase, sapinho): deve-se evitar comer alimentos ácidos, apimentados, com excesso de sal e muito quentes ou gelados. Nesta fase, deixe de lado alguns alimentos como: o abacaxi, o limão, o sorvete, o kiwi, o umbu, o catch-up, a pimenta.
Diarréia: embora algumas não estejam associadas com a alimentação, mas determinados alimentos podem agravá-la. Nesse caso, evite ingerir produtos que possam soltar ainda mais os seus intestinos, a exemplo de: mamão, manga, frituras, excesso de leite, verduras folhosas, comidas preparadas com dendê.
Náuseas ou vômitos: procure evitar tomar líquidos junto as refeições, bem como ingerir gorduras, frituras e doces. Os alimentos secos são mais aceitos nestas situações, portanto torradas e biscoitos podem melhorar a sensação de mal-estar.
Dor ou queimação no estômago: nestas ocasiões, procure se prevenir de alimentos industrializados do tipo mortadela, sardinha, salame, salsicha. Outros alimentos e bebidas também devem ser evitados: cravo, refrigerantes, bebida alcoólica, chá mate, café.

Atenção!

Não coma carne crua ou mal passada;
Use somente água filtrada ou fervida para beber ou preparar 
alimentos;
Caso consuma verduras cruas, lave-as bem e deixe-as de molho em solução com vinagre por meia hora;
Observe o prazo de validade dos alimentos e a embalagem. Não leve para casa produtos cujo o prazo esteja vencido ou a embalagem danificada.
http://www.gapabahia.org.br/cuidado.html